"(...)
depois dança contorce-se embriagado
sobre o rosto suado
com a ponta dos dedos espalha sangue e cuspo
construindo a derradeira máscara
cai para dentro do seu próprio labirinto
como se a verticalidade do corpo fosse um veneno
(...)
a morte vem dos pés sobe à cabeça
alastra ferozmente
mas a sua inquietante brancura só é perceptível
na súbita erecção do enforcado"
"Noite de lisboa com auto-retrato e sombra de Ian Curtis" poema de Al Berto dito pelo próprio