Bom post.

Deixas aqui questões muito pertinentes!!

Eu diria que o som de Wim Mertens te afecta porque é simplesmente magnífico!! (Confesso que, antes de comentar, ouvi os vídeos que seleccionaste... algumas vezes. Foi um deleite!! )

Mas, pessoas mais certificadas dizem que:

http://manifumaopiniao.blogspot.com/2006/09/msica-clssica-porqu.html

(O texto é um pouco extenso, mas dá resposta a algumas das tuas questões).


Para quem quiser aprofundar o assunto, fica uma sugestão de leitura:

Título: Música, Cérebro e Êxtase
Autor: Robert Jourdain (pianista)
Área: Ciência e Psicologia
Edição: 1998

A música é mágica!!
Nessa a 10 de Outubro de 2008 às 23:16
Obrigado.

Ao ler o artigo lembrei-me que é preciso quebrar essas barreiras mentais que nos assustam quando lemos «música erudita», ou no caso dos eruditos restringirem-se à música clássica. Como sou curioso e o apelo do desconhecido me fascina, talvez tenha sido precisamente isso que me tenha levado à zona de música clássica e jazz.( E também à filosofia, já agora.) Ampliar o nosso campo de visão em todos os sentidos sempre me pareceu uma boa política. Ficar restringido a um estilo de música parece-me redutor, por isso tenho dificuldade em aceitar quando alguém me diz que só gosta de um determinado género musical. É como se construísse um casulo só para mim, e lá ficasse «ad eternum« e me rejeitasse a olhar para fora do que já conheço.É uma segurança, é certo. Seria como dizer que o filme x não é bom , porque não é de acção (assumindo que só gosto de filmes de acção). Não me parece que seja uma atitude muito sensata e verdadeira, mas cada um funciona conforme os seus padrões. Não é que eu seja grande fã de música clássica, nem nada que se lhe pareça, porque não fui «treinado» para isso. Não tive formação musical que me permitisse desenvolver o gosto por tal, mas não deixo é de experimentar ouvir novas coisas. E os nomes às vezes assustam, tal como «música erudita» a mim me assusta. Logo à partida sinto-me excluído, como se não fizesse parte desse mundo. Este caso é para mim um exemplo das tais «barreiras mentais» que é preciso mandar abaixo. Dito de outra forma, é preciso perder a vergonha e arriscar, tentar a sorte. Ter um pouco de disponibilidade e propor-me a ouvir um bocado disto e um bocado daquilo. Sempre esta procura, mas não deixar de o tentar. Perder o respeito aos nomes que parecem monstros mentais que nos excluem de partilhar obras de homens e mulheres como nós.

Isto foi só um aparte, mas achei oportuno. O texto fornece informação útil e de forma acessível. thanks

Boa dica, vou ver se arranjo isso.
JC a 11 de Outubro de 2008 às 04:22